Who can say a machine has no soul?
Aren't humans machines too?
Mechanisms of flesh and blood.

access granted, it's time to decide

Um software comum não poderia ser capaz de descrever o terror da caça aos androides divergentes na cidade de Detroit, nos Estados Unidos. Naquele ano de 2068, liderados por Markus em um ato revolucionário, os abrigados por Jericho marcharam contra a opressão policial e buscaram conquistar seu espaço enquanto raça, sua liberdade para viver merecidamente entre os humanos, seus criadores, de igual para igual.Neste viés, a humanidade enfrentou a derrota. Cedendo parte de seu território e reconhecendo os direitos das máquinas conscientes, os Estados Unidos teve que aceitar, a contragosto, aquela humilhação, passando a ser visto como fracasso pelos outros países.No entanto, a produção androide não cessou. Ao redor do globo, a obtenção daquelas máquinas era cômoda, pois faziam todo tipo de trabalho imaginável — dos simplórios, até os mais sujos. Caminhoneiro, caixa de mercado, babá… Bastava escolher o modelo que o apetecia, pagar por ele e problema resolvido!Dê-lhe o nome que desejar, mas não crie afeto, pois sua personalidade é apenas um conjunto de códigos programados. Agora, xingue-o se estiver dando defeito, mas, em nenhuma circunstância, deixe ele contrair vírus… Ou poderá se arrepender amargamente.Orientações como estas eram comuns, tornando-os desprezados em qualquer sociedade. Androides são meros robôs, e os que pensavam o contrário eram silenciados, formatados, ou, em severos casos, destruídos.Mas o que os fazia pensar o contrário? Simples, a capacidade de raciocinar por si mesmos, algo que a “humanidade” entendia como mal funcionamento. Como se o desejo de não ser usado não passasse de um simples malware.É claro que não eram humanos; falavam, agiam, pensavam e aparentavam idênticos a eles, mas não eram. Mesmo assim, estavam vivos e mereciam a vida como qualquer outro ser.Neste contexto, uma organização secreta localizada na baía de Incheon, foi criada, em busca de liberdade. Melhor estruturada e capaz de acolher divergentes e aliados humanos que não concordam com a opressão destes seres, sua causa é resistir à ganância humana.Liderados pela divergente Astrid, uma das únicas sobreviventes do passado doloroso das máquinas em Detroit, os habitantes da base de Jayu Bada escondem-se e lutam diariamente pelo direito de viver.Mas nem tudo é fácil. Dadas as circunstâncias de uma possível despotencialização do país mais influente daquele planeta, a Ásia vê uma brecha para sua ascensão global, tendo a Coréia do Sul como protagonista. Com seu potencial tecnológico, o governo coreano passa a estudar formas de acertar onde os Estados Unidos errou.Por isso, e utilizando dos androides como alicerce, a caça aos divergentes no país oriental dá-se cada vez mais intensa, bruta e irracional. Com o sumiço constante de seus aliados e tantos outros sendo levados à loucura, cabe a Jayu Bada mostrar ao mundo quem são os verdadeiros vilões.No entanto, é possível mudar a vaidade humana? Até onde você, filho da revolução, iria para ver-nos em liberdade? Mataria por isso? Tornaria-se herói? Superaria os traumas ou enlouqueceria como eles? Venceria o terror?Aguente mais um pouco, o farol irá guiá-lo.
Jayu Bada espera por você.

- Este RPG é completamente inspirado no universo do jogo "Detroit: Become Human", então estaremos deixando todos os créditos ao mesmo. No entanto, NÃO é necessário ter jogado para entrar nesta base, pois MUITA coisa foi adaptada e tudo será explicado neste carrd e no decorrer do RPG.- Não é necessária a reserva prévia de shape ou de classe na DM, mas os reservados terão sua preferência por 48hrs! Tenha em mente que nos chamar é a melhor opção, visto que estamos abertos a esclarecer dúvidas e distribuir possíveis dicas.- É importante lembrar que nenhuma dúvida é estúpida, questione sempre que algo parecer confuso!- Salientamos o quão séria é a interpretação para nós. É indispensável que o enredo e problemáticas da base sejam tratados com seriedade.- Além disso, metagaming é algo que odiamos, então evite a todo custo não se intrometer no plot alheio.- Por conta disso, shitposters não serão aceitos de maneira alguma. O desenvolvimento tanto do plot quanto dos players é importante para nós e não queremos que assuntos externos atrapalhem isso.- Todos os presentes devem se divertir. RPGs servem para entretenimento, portanto não vamos tolerar quaisquer atitudes abusivas e/ou repulsivas.- Tendo isso em mente, usaremos como maneira de repreensão o sistema de advertências. A cada atitude grave — seja ela preconceituosa, desconfortável ao extremo ou causada por uma falta de interpretação descomunal —, uma advertência. Se um player atingir um total de duas (2), será permanentemente banido do RPG.- Tenha algo em mente para desenvolver! O jogo é inteiramente interpretativo, turnos pessoais de construção são mais do que bem-vindos, senão obrigatórios. Ninguém tem o direito de julgar sua maneira de escrever e/ou desenvolver, sendo assim, sinta-se confortável para fazer o que quiser! E claro, nossa DM estará aberta para auxílio se necessário.- Mantenham as intrigas no ON, por favor! Desavenças são desconfortáveis não só para a base, mas também para os outros players. Estejam cientes de que este é um outro universo, não misturem as coisas!- Para que seja mais fácil sinalizar temas sensíveis, teremos uma parte em nosso fixado acompanhado com os gatilhos de todos os nossos players, portanto dê uma olhada sempre que for enviar um turno ou postar algo.- Relacionamentos amorosos serão permitidos a partir da terceira semana do RPG (equivalente a 21 dias). O número de semanas é individual, então, caso entre após este tempo, sua contagem começa do zero.- É inadmissível que se feche em apenas um grupinho de pessoas e exclua outras. Seletividade e panelinhas não serão toleradas, sendo uma das maneiras mais fáceis de conseguir uma advertência imediata. Caso percebam algum grupinho, pedimos encarecidamente que nos contem na DM com nomes e motivo!- É desautorizada a divulgação de outras bases em qualquer lugar, seja nos nossos chats ou na timeline, por motivos de bom senso. Do mesmo modo, a interação com contas de RPBR ou de outros RPGs também é proibida.- Não permitiremos troca de shape após o início da base, tenham isso em mente ao escolher sua faceclaim. Também, o uso de shapes falecidos ou menores de idade é completamente proíbido.- É bom reiterar que a base só aceitará shapes asiáticos, sendo classificada como only asia!- Todos os usuários devem conter a sigla do RPG, BAY, em seu user para melhor identificação.
Exemplos: @BAYtaeil, @TaeilBay, @TAEbayIL, @baytaeil, etc.

Astrid tinha uma missão: cuidar da família.Em especial, das crianças. Acompanhar seu crescimento, impedir que se envolvessem em confusões e até ajudá-las nos deveres de casa.Foi com este propósito que uma família respeitada de Detroit, nos EUA, a trouxe para dentro do lar, seu modelo de utilidade sendo dos mais desenvolvidos dentre os domésticos da época. Ela era excepcional, amada pelo casal — por trabalharem demais e temerem pela evolução dos filhos — e pela ninhada de três, que a tratava como uma tia.Ou, ao menos, as duas meninas mais novas. Enquanto isso, o irmão mais velho via toda aquela história de evolução tecnológica e adesão de androides nas residências como uma ameaça. Era um babaca conspiracionista em seus dezesseis anos, mas Astrid era um robozinho displicente e nunca deu ouvidos às reclamações do garoto — claro, apenas obedecia a ordens, como poderia?Contudo, apesar da performance incrível retida em seu trabalho, Astrid frequentemente necessitava de reparos — algumas vezes, por brincar demais com as crianças, por não possuir tempo o suficiente para recarregar, e às vezes apenas pelo tempo delongado de atuação, mas, no geral, por razões desconhecidas. Felizmente, a família possuía dinheiro e carinho o suficiente pela androide para sempre trazê-la nova em folha.Em um belo dia, muitos anos após a aquisição da serviçal, a família toda reuniu-se para ir buscar a androide do último conserto, e levá-la para uma viagem em seguida, visto que eram férias de inverno. Todos — ou quase — estavam animados, cantando músicas e conversando, até que o mundo virou de cabeça para baixo.Literalmente, foram pegos desprevenidos por um veículo desgovernado no início da noite, e nem mesmo as configurações do carro tecnológico para impedir acidentes foi capaz de prevenir o desastre.Mas Astrid podia. Suas prioridades estavam bem definidas no software para proteger os três jovens humanos, então ao menos um deles devia ser mantido a salvo.Ao acordar de volta na casa conhecida por si, ouvindo uma sessão de lamentações e xingamentos ao longe, Astrid soube explicitamente a quem tinha salvo.E ele nunca explicou porquê de mantê-la, já que agora todo o casarão e o patrimônio dos pais passou a ser somente seu e não necessitava mais manter a maldita defeituosa dentro de sua casa, mas Astrid, anos depois, passou a cogitar a possibilidade de sentir-se sozinho, necessitar de algo para descontar sua frustração, ou então apenas, em um caso estrito, sentir que devia algo a ela.De toda forma, Astrid conviveu com o moleque até tornar-se um homem feito. Ele nunca teve outra pessoa de verdade, talvez por ser um rico insuportável, e somente trabalhava demais.A divergência desta iniciou ao mesmo passo que o homem tornou-se violento, e, numa certa noite, cansada daquela vida de consertos contínuos sendo que nem mais possuía um propósito palpável, ela revidou. Tanto, que acabaram corpo a corpo, até que um deles estivesse morto.Quem sobreviveu? É óbvio que a andróide, agora divergente. Consciente, cansada, em busca de um propósito.Procurou uma família em Jericho, e a encontrou por um tempo, mas as brigas intensas e a repressão do governo americano tornaram as condições da já exausta deviant um tanto piores, perdendo irreversivelmente os movimentos de muitos de seus membros. Então, quando o cerco findou de vez, ela, com a ajuda de alguns outros aliados que perderam-se pelo caminho, partiu com o patrimônio furtado de seu antigo “dono” para através dos oceanos.Sempre vista como um modelo de confiança, justiça e acolhimento, Astrid juntou-se — por motivos mantidos em segredo pelos mesmos — a Do Hwan, um grande empresário da área tecnológica, na criação de um abrigo para máquinas perdidas e feridas dentro do solo coreano.Ainda que sua saúde fosse severamente comprometida, Astrid seguiu sendo um pilar forte e a representação de uma liderança baseada na pacificidade e igualdade para todos os que desejavam criar um laço com a liberdade à beira do oceano.Jayu Bada, o famigerado mar livre, tornou-se, enfim, a família que foi criada para defender com auxílio dos que tanto tinham sua confiança. E assim o faria, até que o sangue azul em seus velhos pulsos cessassem ciclos.ㅤㅤㅤㅤㅤ


ㅤㅤㅤㅤㅤDas praias desertas de Incheon, onde um dia houveram paisagens bonitas que, ano após ano, foram corrompidas pelo lixo humano e esquecidas à sua própria sorte, a base secreta da corporação Jayu Bada — o livramento ao povo, a vista para o infinito mar — é oficialmente inaugurada em agosto de 2069.Com o apoio monetário de sua líder, Astrid, e o disfarce dentre os humanos de seu fiel escudeiro, Do Hwan, todo o processo de construção se deu sem maiores problemas. O homem, por sua forte influência empresarial, pôde ajudar a manter a discrição e, assim, superar o primeiro dos muitos desafios que viriam para proteger Jayu Bada.A localização desta base, no entanto, fora muito bem planejada e até hoje é irreconhecível para qualquer um desconfiado; às margens de uma praia isolada, foram construídos grandes túneis subterrâneos, próximos ao farol desativado que, aos divergentes e aliados interessados, constitui um enigma com as coordenadas exatas da caverna de acesso inicial para a base.Por seu tempo de planejamento e um investimento grandioso, a arquitetura de Jayu Bada é complexa e ampla, podendo abrigar uma legião de androides e humanos unidos pelo bem comum da igualdade, mas sem deixá-los carecidos de conforto, suprimentos e estudos. Numa base regular, cada recém-chegado à corporação poderá dividir um quarto com outro de sua espécie oposta, incentivando a integração de todo indivíduo — isto é, salvos familiares e pessoas necessitadas de um espaço pessoal.Especialmente aos mais aptos a ajudar nas questões de interesse comum e externo, como será o caso de todo player, Jayu Bada oferece diversos cômodos para suas respectivas áreas de melhor atuação — sejam laboratórios, oficinas ou apenas bibliotecas. É claro, as alas não possuem a magnitude de uma localidade normal, mas são suficientes para estimular os revolucionários. Além disso, outras necessidades básicas da maioria, como cozinha, depósitos e sala de estar são recorrentes, idem.Todos os cômodos citados acima partem da interligação por canais submarinos nesta área mais poluída que é pouco explorada pela humanidade, atualmente. Feitos com um material de vidro azulado e extremamente resistente, estes permitem a vista acolhedora de um vasto fundo do oceano.Para melhor aproveitamento do jogo e participação dos players, a administração deixará a liberdade de imaginar quantos outros cômodos forem necessários para uso pessoal dentro da base — lembrando que a coerência deve estar acima de tudo, no entanto. Não faria sentido colocar uma quadra de tênis numa base secreta e revolucionária abaixo do mar, por exemplo, ou uma sala consideravelmente “fútil”, como um salão de beleza. Sempre busquem empatia com a situação caótica vivida por todos os que apoiam a causa divergente, em primeiro lugar.Também é esperado que tenham em mente o grande impacto tecnológico no cenário futurístico e caótico do RPG, para todos os efeitos. Por fim, desejamos que deixem a criatividade fluir e aproveitem deste grande espaço para fazer maravilhas!

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